13 de out. de 2011

Todos iguais perante Deus

   Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia.
   Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação,
   não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.
   Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
   E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial;
   se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus.
   Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.
   Ora, foi o próprio Deus quem nos preparou para isto, outorgando-nos o penhor do Espírito.
   Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor;
   visto que andamos por fé e não pelo que vemos.
   Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor.
   É por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer ausentes, para lhe sermos agradáveis.
   Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.
   E assim, conhecendo o temor do Senhor, persuadimos os homens e somos cabalmente conhecidos por Deus; e espero que também a vossa consciência nos reconheça.
   Não nos recomendamos novamente a vós outros; pelo contrário, damo-vos ensejo de vos gloriardes por nossa causa, para que tenhais o que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração.
   Porque, se enlouquecemos, é para Deus; e, se conservamos o juízo, é para vós outros.
   Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram.
   E ele morreu por todos, para os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
   Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora  não o conhecemos deste modo.
   E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.
   Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
   a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.
   De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus.
   Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
   E nós, na qualidade de cooperadores com ele, também vos exortamos a que não recebais em vão a graça de Deus
   (porque ele diz:
   Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação);
   não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado.
   Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias,
   nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,
   na pureza, no saber, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido,
   na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas;
   por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros;
   como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos;
   entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.
   Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?
   Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?
   Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse:
   Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
   Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei,
   serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.
   Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como no espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.

(II Coríntios 04:16;18)
(II Coríntios 05:01;21)
(II Coríntios 06:01;10)
(II Coríntios 06:14;18)
(II Coríntios 07:01)



   Deus abençoe a todos em o nome do Senhor Jesus Cristo!

O mensageiro da vida


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